domingo, 8 de novembro de 2009

Plástico de açúcar !

Produto brasileiro é aperfeiçoado e ganha espaço no mercado internacional.

Açúcar e álcool deixaram de ser os únicos produtos de importância comercial extraídos da cana. Agora, incorpora-se a essa dupla a produção de plástico biodegradável a partir do açúcar. Desde dezembro de 2000, a PHB Industrial, pertencente ao grupo Irmãos Biagi, de Serrana (SP), e ao grupo Balbo, de Sertãozinho (SP), tem capacidade de produzir em uma planta piloto entre 4 e 5 toneladas mensais do biopolímero a partir da sacarose presente no açúcar. Toda a produção obtida na planta industrial da empresa, que fica ao lado da Usina da Pedra, em Serrana, é exportada para países como Estados Unidos, Alemanha e Japão.
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O desenvolvimento tecnológico desse polímero, passível de rápida decomposição por microrganismos quando descartado em aterros sanitários, lixões ou exposto a ambientes com bactérias ativas, é resultado de uma parceria bem-sucedida entre o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), a Cooperativa dos Produtores de Cana, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo (Copersucar) e o Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP). Os primeiros estudos sobre o tema foram realizados no começo dos anos 90 e, dez anos depois, o país é reconhecido como um dos mais avançados centros mundiais em pesquisa e desenvolvimento de bioplásticos. A tecnologia proporcionou à área um outro avanço. Foi o desenvolvimento de um processo que facilita a obtenção desse polímero a partir do bagaço de cana hidrolisado, um resíduo da indústria de álcool e de açúcar. O projeto, também financiado pela FAPESP, foi coordenado pela pesquisadora Luiziana Ferreira da Silva, bioquímica do Agrupamento de Biotecnologia do IPT, que fez parte da equipe que criou o bioplástico. A hidrólise (quebra estrutural do produto) libera açúcares presentes no bagaço que podem ser consumidos pelas bactérias utilizadas no processo de transformação do açúcar nesse tipo de poliéster natural.




sábado, 31 de outubro de 2009

Cuidados com sua roupa !

Para que uma roupa dure mais tempo sem desbotar, furar ou deformar, alguns cuidados são necessários ao lavar, secar e passar. Freqüentemente, as etiquetas das roupas contêm instruções do fabricante acerca de tais cuidados.

É muito interessante notar que a temperatura do ferro na hora de passar a roupa depende da(s) fibra(s) têxtil(eis) presente(s). As fibras têxteis sintéticas começam a se derreter, via de regra, a uma temperatura mais baixa do que as naturais. Exigem, portanto, um
ferro regulado para temperaturas mais baixas. Usando o ferro muito quente, elas começam a ficar pegajosas, evidenciando um ínicio de amolecimento por fusão. O algodão, uma fibra natural, suporta temperaturas mais altas. Contudo, se for exageradamente aquecido, passa por um processo de decomposição, ficando inicialmente amarelado e exaltando cheiro de queimado. Aquecimento mais prolongado deixa-o preto, comprovando a ocorrência de carbonização (produção de carvão).

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Fibras Têxteis

É quando um material pode ser transformado em fios e, com eles, podem-se obter tecidos, então tal maneira é denominada fibra têxtil. Alguns exemplos de Fibras têxteis naturais são:


* Lã ---- proveniente da tosa (ou tosquia) de alguns animais, entre os quais se destaca a ovelha. A lã nada mais é do que o pêlo desses animais. È um material formado por proteínas.







* Seda ---- Consiste em um material de natureza protética, produzido pelo bicho-da-seda ao elaborar seus casulos.









* Algodão ---- fibras de polissacarídio celulose, existentes ao redor da semente da planta algodão, que são facilmente transformadas em fios e, posteriormente, em tecidos.






* Entre as fibras têxteis artificiais (ou sintéticas), destacam-se:


* Poliéster ---- polímero que atualmente corresponde à maior parte do mercado mundial de fibras têxteis artificiais. É conhecido por vários nomes comerciais, entre os quais tergral, dacron e “microfibra”.










* Poliamidas ---- A primeira e mais famosa das poliamidas é o náilon. Com a chegada do poliéster, as poliamidas perderam um pouco do mercado têxtil, mas ainda são bastante úteis, principalmente em sungas, maiôs, biquínis, colantes e roupas íntimas.






* Poliuretanas ---- Seu representante mais famoso é a lycra, muitas vezes misturadas ao elastano, uma fibra elástica que contém poliamida.






segunda-feira, 12 de outubro de 2009

O uso da palavra plástico



A palavra plástico tem o significado de “que pode ser modelado”. É um termo normalmente utilizado para se referir aos polímeros artificiais. Contudo, no que diz a respeito à plasticidade, os químicos dividem os polímeros em dois grupo:


1- Polímeros Termoplásticos


Os polímeros termoplásticos, são assim chamados porque ao serem aquecidos "amolecem" de forma reversível, ou seja, podem tornar-se rígidos novamente pelo simples resfriamento do composto.Exemplos de polímeros termoplásticos são o PVC (Poli Cloreto De Vinila, extremamente utilizado pela industria hoje em dia, principalmente na área de manufatura de canalizações e embalagens), PET (Poli Etileno Tereftalato, extremamente utilizado pela industria de gêneros alimentícios e de bebidas para a confecção de embalagens, em sua maioria garrafas).





PVC


2- Polímeros Termofixos

Os polímeros termofixos, são assim chamados porque ao serem aquecidos pela primeira vez, "amolecem" e ao se resfriarem tornam-se rígidos Se um aquecimento mais enérgico for aí realizado ocorrerá provavelmente à decomposição do polímero e sua conseqüente destruição. São exemplos de termofixos o Teflon(R) que é um composto que contém flúor, as proteínas que ao serem aquecidas se desnaturam (sua estrutura original é destruída, e suas propriedades físicas e biológicas são mudadas), a borracha dura e da baquelite.






Borracha Dura e Baquelite



Entende-se por reciclagem de um plástico o seu reaproveitamento após ter sido descartado como “lixo”. Isso é feito imediatamente o seu derretimento e remodelagem ou sua decomposição no (s) monômero(s) correspondente(s). O fato de um plástico ser termofixo dificulta bastante sua reciclagem. Outro problema na reciclagem refere-se à incompatibilidade entre tipos de polímeros que não podem ser derretidos conjuntamente. Quando derretidos conjuntamente, obtém-se um material de aplicações limitadas devido às suas más qualidades.